A recente melhora de vida entre os consumidores da classe D pouco tem a ver com o aprimoramento de sua situação educacional.
Para essa população, foi o emprego, com salário mensal e benefícios, o maior responsável pelo avanço das condições, de acordo com pesquisa da consultoria Quorum.
A percepção é compartilhada por quase 40% deles.
Aos estudos o sucesso é atribuído por cerca de 15% apenas, segundo a pesquisa. O peso da inflação e o acesso a crédito são mais lembrados.
As mulheres e os solteiros são os que mais perceberam mudanças nos últimos três anos. Os homens e o grupo acima dos 45 anos apontam impacto menos significativo.
Metade da renda da classe D é comprometida com despesas básicas. O que resta vai para o cartão de crédito e para as prestações de lojas. Pouco sobra para investir em educação ou lazer.
Cerca de 33% destas pessoas conseguem guardar em torno de R$ 50 por mês, dinheiro que costuma ir para a poupança.
(Fonte: Folhapress)
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