terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lidar com as finanças vira assunto de família

Quando passou a atender empresas do mercado financeiro, como bancos, o analista de sistemas Agnaldo Almeida, de 47 anos, sentiu que precisava entender melhor do assunto constantemente abordado no ambiente de trabalho.

Percebeu também que estava perdendo dinheiro por não saber investir. Há quatro anos, começou a ler livros de negócios e finanças pessoais.

“Achei interessante e aprendi a lidar com dinheiro de outra maneira, diz. “Por exemplo, há um bônus na mesada das minhas filhas de acordo com o número de livros que leram durante o mês. Comportamento também conta”, afirma Almeida.

As meninas, de 12 e 14 anos, já chegaram a guardar R$ 500 seguindo as novas recomendações do pai. E ganharam o livro Meninas Normais Vão ao Shopping, Meninas Iradas Vão à Bolsa (Editora Saraiva).

Almeida, no entanto, diz que os livros são a ponta do iceberg que desperta para a busca de informações mais aprofundadas.

“A leitura é o início. Depois, tem que ir atrás de palestras e cursos para desenvolver o conhecimento”, afirma o analista de sistemas, que é frequentador da ExpoMoney, evento de educação financeira, cuja próxima edição em São Paulo ocorre em setembro.

Já o assistente de logística Bruno de Souza, de 24 anos, não conseguiu colocar em prática os ensinamentos de livros como Pai Rico, Pai Pobre (Editora Campus/Elsevier).

“Essas obras literárias afirmam que é preciso investir na Bolsa, em imóveis, entre outras coisas. Mas não tenho capital para arriscar. O que eu ganho, eu gasto”, diz o assistente. Ainda assim, ele pretende ler outros livros do segmento para encontrar soluções para sua situação financeira.

Autores locais

Para o administrador Marcelo Pereira, de 36 anos, o mais importante é ler obras de autores brasileiros. “Nossa realidade é diferente da de outros países. Impostos caros, juros altos e outras características. Escritores estrangeiros podem falar de situações que não correspondem ao que vivemos.”

Já a servidora pública Michele Campos, de 33 anos, conta que os livros de finanças pessoais a ajudaram a amadurecer ideias e tomar coragem para realizar sonhos, como comprar a casa própria.

“Com planejamento, eu e meu marido conseguimos pagar nosso apartamento em seis anos. A última parcela foi em agosto”, diz Michele.
(Fonte: Suzane G. Frutuoso - Agência Estado)

E você, conversa com a sua família sobre finanças? Comente!

Até breve...muito breve! /*--*/

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